quinta-feira, 21 de junho de 2012

7 coisas que eu nunca entendi nos Power Rangers




Golpes espetaculares, uniformes coloridos, monstros estranhos. Power Rangers, versão americana dos heróis japoneses, é uma feijoada psicodélica que encantou minha geração nos anos 90. Muitos anos depois, algumas coisas me soam bem estranhas no seriado morfenomenal. Seguem:


1) Por que os soldadinhos de massa não atacavam juntos os Power Rangers? – Todo episódio os cinco heróis eram abordados por uns 15 “soldados de massa” que, ao invés de atacarem logo, ficavam pacientemente dançando em volta. Iam para cima dos Rangers um a um e, claro, tomavam porrada. Os “soldados de massa” da primeira temporada tinham o ponto fraco no meio do peito. Quando eram tocados ali estouravam. MUITO inteligente.



2) Por que os monstros não vinham grandes? – Todo mundo sabia que lá pelas tantas, quando o monstro estivesse apanhando, ia ficar grande e tocar o terror. Mas se o monstro poderia ser maior, porque não vinha para a terra já daquele tamanho, demolindo tudo pela frente?


3) Porque os Power Rangers não ativavam o Megazord antes? – Assim como no caso anterior, os Power Rangers podiam chamar o seu robô gigante logo e pisar de uma vez no monstro. Mas preferiam esperar o bicho crescer para rolar aquele clima de “será que vai dar tempo?”



4) Por que as armas mortais não eram usadas logo? – Tanto o Megazord quanto os Rangers tinham uma arma especial que sempre liquidava o inimigo. Respectivamente, se não me engano, uma espada e uma bazuca. Se contavam com ela o tempo todo, por que não as usavam de uma vez? Por que ficar horas dando golpes de cinema, usando pistolinha de laser ou adagas ninja?


5) De onde vem o dinheiro para manter os Rangers? – Motos, robô gigante, armas malucas, uniformes sempre limpos. Só de manutenção e combustível os heróis devem custar uma fortuna por mês. E eles não faziam nada produtivo para sustentar essa presepada toda. Muito estranho...


6) Por que os rangers são sempre um de cada etnia? – Imagine que você é o Zordon e quer montar uma tropa de elite. Você usaria o critério étnico para definir seus guerreiros? Curiosamente Zordon é bastante criterioso sobre a raça dos Rangers. O time morfenomenal sempre conta com no mínimo um negro, um oriental e um branco.



7) O que acontece com a destruição gerada pela luta? - Quando o monstro fica grande e os Rangers ativam o Megazord, ocorre no mínimo 1 minuto de MMA gigante. É um festival de prédios estourando, ruas sendo pisadas, enfim, um caos urbano. No dia seguinte, quando eles estão felizes na faculdade comentando a vitória, está tudo perfeitamente normal. Parece que aquele festival de explosões nunca aconteceu.


sexta-feira, 27 de abril de 2012

As 10 músicas brasileiras mais chiclete



Você sabe que elas são ruins. Mas quando ouve, sabe também que vai repetir o refrão o dia inteiro. São as músicas chiclete, que grudam na sua cabeça e te fazem um pouco menos feliz por um tempo.


10 – Morango do nordeste (2000)
“Ela é um moraaaango aqui do nordesteeee... aai é amor, aai é amor, é amoor”. Amor na música, ódio de lembrar dela 10 anos depois de ter sido gravada por Frank Aguiar e Karametade.



9 – Tchu tcha tcha (2011/12)
Quem viveu o carnaval de 2012 no Rio de Janeiro (pela lotação, metade do Brasil) sabe o terror que essa música foi. Em cada esquina, um grupo gritando “Me dá um tchuuu/me dá um tchaaaaa/ me dá um tchu tcha tcha tchu tcha tcha”.



8 – Anna Julia (1999)
Eles são descolados, blasé e usam calça de pijama. Apesar desse perfil e de uma carreira cheia de boas músicas, Los Hermanos até hoje é lembrado pelo público não-cool pela balada romântica “Anna Julia”, que de boa só teve a presença da Mariana Ximenes no clip.



7 – Ragatanga (2002)
“Aserehe ra de re, de hebe tu de hebere / Seibiunouba mahabi, an de bugui an de buididipi (3x)”. Sem mais.



6 – É o amor (1991)
Em 2005, mais de um milhão de pessoas viram “2 filhos de Francisco”. Isso quer dizer que mais de um milhão de pessoas ficaram por uma semana cantando “É o amoooooor”, sem nenhum sentido aparente.



5 – Baba (2001)
Quem achava que Britney Spears era ruim, aprendeu em 2001 uma grande lição: sempre dá para piorar. Kelly key, tentativa tupiniquim da “virgem” americana, apareceu na cena musical repetindo compulsivamente “Baba, baba, baba baaaby”.



4 – Balada boa (2011)
“Tche tche rere tche tche/tche rere tche tche/tche rere tche tche/tche rere tche tche tche tche tche/Gustavo Lima e você!”. Com rima rica e gagueira induzida, o cantor, que faz questão de deixar claro no refrão o próprio nome, avisa pra “gata” que vai rolar um “tche rere”. Poesia pura.



3 – Ilariê (1988)
Se a minha geração (da década de 80) falhar em mudar o mundo, um pouco da culpa é de Ilariê. Crescemos ouvindo a música da Xuxa, e o dano pode ser definitivo. Na cabeça em que Ilariê bombou, há o risco real de não frutificar mais nada. É aguardar para ver.



2 – Melô do tchan (1995)
Letras sem sentido e duas gostosas e um saradão dançando. Com essa fórmula o “É o tchan” vendeu mais de 7 milhões de cópias em apenas seis anos! E tudo começou com a fatídica Melô do tchan. Se alguém tiver saco de ler a letra, clique aqui e veja que o interessante é que os versos não tem nenhuma relação entre si.



1 – Ai se eu te pego (2011)
Com ela, as músicas chiclete chegaram ao auge. Uma letra que ninguém sabe  - nem precisa saber – e um refrão magnético, foi tudo que Michel Teló precisou para ser visto mais de 300 milhões de vezes na internet! Um chiclete global.