Você sabe que elas são ruins. Mas quando ouve, sabe também que vai repetir o refrão o dia inteiro. São as músicas
chiclete, que grudam na sua cabeça e te fazem um pouco menos feliz por um
tempo.
10 – Morango do nordeste (2000)
“Ela é um moraaaango aqui do nordesteeee... aai é amor, aai é
amor, é amoor”. Amor na música, ódio de lembrar dela 10 anos depois de ter sido gravada por Frank Aguiar e Karametade.
9 – Tchu tcha tcha (2011/12)
Quem viveu o carnaval de 2012 no Rio de Janeiro (pela
lotação, metade do Brasil) sabe o terror que essa música foi. Em cada esquina,
um grupo gritando “Me dá um tchuuu/me dá um tchaaaaa/ me dá um tchu tcha tcha
tchu tcha tcha”.
8 – Anna Julia (1999)
Eles são descolados, blasé e usam calça de pijama. Apesar
desse perfil e de uma carreira cheia de boas músicas, Los Hermanos até hoje é
lembrado pelo público não-cool pela
balada romântica “Anna Julia”, que de boa só teve a presença da Mariana Ximenes
no clip.
7 – Ragatanga (2002)
“Aserehe ra de re, de hebe tu de hebere / Seibiunouba
mahabi, an de bugui an de buididipi (3x)”. Sem mais.
6 – É o amor (1991)
Em 2005, mais de um milhão de pessoas viram “2 filhos de
Francisco”. Isso quer dizer que mais de um milhão de pessoas ficaram por uma
semana cantando “É o amoooooor”, sem nenhum sentido aparente.
5 – Baba (2001)
Quem achava que Britney Spears era ruim, aprendeu em 2001 uma
grande lição: sempre dá para piorar. Kelly key, tentativa tupiniquim da “virgem”
americana, apareceu na cena musical repetindo compulsivamente “Baba, baba, baba
baaaby”.
4 – Balada boa (2011)
“Tche tche rere tche tche/tche rere tche tche/tche rere tche
tche/tche rere tche tche tche tche tche/Gustavo Lima e você!”. Com rima rica e
gagueira induzida, o cantor, que faz questão de deixar claro no refrão o próprio nome,
avisa pra “gata” que vai rolar um “tche rere”. Poesia pura.
3 – Ilariê (1988)
Se a minha geração (da década de 80) falhar em mudar o mundo,
um pouco da culpa é de Ilariê. Crescemos ouvindo a música da Xuxa, e o dano
pode ser definitivo. Na cabeça em que Ilariê bombou, há o risco real de não
frutificar mais nada. É aguardar para ver.
2 – Melô do tchan (1995)
Letras sem sentido e duas gostosas e um saradão dançando.
Com essa fórmula o “É o tchan” vendeu mais de 7 milhões de cópias em apenas
seis anos! E tudo começou com a fatídica Melô do tchan. Se alguém tiver saco de
ler a letra, clique aqui e veja que o interessante é que os versos não tem
nenhuma relação entre si.
1 – Ai se eu te pego (2011)
Com ela, as músicas chiclete chegaram ao auge. Uma letra
que ninguém sabe - nem precisa saber –
e um refrão magnético, foi tudo que Michel Teló precisou para ser visto mais de 300 milhões de vezes na
internet! Um chiclete global.